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AMME na CÚPULA GLOBAL DA SAÚDE MENTAL na ALEMANHA 2025

Pelo segundo ano consecutivo, a AMME participa da Global Mental Health Community Summit, que este ano aconteceu na cidade maravilhosa Wiesbaden – Alemanha. Mais de 50 participantes de vários países estiveram presentes para debater sobre políticas públicas, dados de experiência pessoal (PED), advocacy, sustentabilidade, comorbidades, entre outros temas.

Um dos temas bem debatidos mundialmente foi sobre o quanto é preciso conscientizar mais sobre a saúde mental, priorizando e reforçando sobre a importância do assunto. A falta de espaço na política para falar da saúde mental gera um certo “bullyng político”.

As pessoas estão quebradas, mas o sistema também está quebrado, mas é preciso levar ao governo quais as prioridades em hospitais? qual acessibilidade a população tem a estes serviços? quando falamos de saúde mental, parece algo meio que dividido, onde a prioridade sempre tende para a saúde física, mas não menos importante é incorporar em toda legislação política a saúde mental e também suas comorbidades.

Infelizmente, ainda existem negligencias quanto aos diagnósticos, levando até mesmo anos para se ter um laudo concreto, enquanto isso, o sofrimento da pessoa e de quem o cerca acaba afetando também a saúde mental dos demais.

É preciso se aprofundar nas experiências das pessoas, validar a pessoa com psicose quando fala de seu pensamento, não apenas quando está confuso, mas o que ela tem a dizer sobre como sua condição afeta sua vida.

Criar formulários “tipo satisfação”, envolver figuras públicas , mais envolvimento dos familiares com políticas públicas, grupos de referencias, comitê de familiares para poder avaliar e aprovar tudo que esta relacionado a política pública, como analisar uma documentação antes de ser formalizada (leis).

REDEFINIR A SAÚDE MENTAL – endossar o testemunho pessoal, com dados com experiências pessoal (PED – personal experience data).

É necessário que se faça um monitoramento do estigma. Foram praticamente similares as falas dos países presentes, alguns um pouco mais avançados , outros, totalmente precários.

O encontro serviu para que eu pudesse falar sobre o SUS, CAPS, RAPS e PCDT. Algo que gerou um certo espanto para alguns, pois mesmo com o nosso serviço ainda precisando muito de melhoras, diante de outros países como EUA, estamos muito avançados na saúde mental . Evidente que precisamos avançar mais, mas também aprender que a força está em nós, em cobrarmos dos políticos e participarmos de ações que tenham como pauta a saúde mental.

Foi muito prazeroso estar com tantas culturas diferentes lutando por uma mesma causa.

Seguem algumas fotos da CIMEIRA.

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